Aplicativo mais usado do Brasil, mensageiro do Facebook é a plataforma preferida para ataques virtuais
Raquel
Freire
Fonte:
www.techtudo.com.br
Em:
03/01/21
Golpes no WhatsApp são adaptados regularmente para fazer novas vítimas. E a situação se agravou com a pandemia, quando mensageiro foi palco para fraudes envolvendo o Auxílio Emergencial, viu circular incontáveis fake news sobre a vacina e uma série de formas de ataques que se aproveitaram do temor geral causado pela Covid-19. Conheça os cinco golpes mais comuns aplicados via WhatsApp para não cair neles.
Distribuição de brindes e ofertas são as principais iscas para aplicar golpes via WhatsApp
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1. WhatsApp clonado
O WhatsApp clonado é um tipo de golpe em que o criminoso normalmente se passa por uma empresa conhecida do usuário, como sites de compra e venda, ou por um organizador de eventos que oferece uma proposta atrativa para a vítima. O golpista entra em contato com o usuário por meio de ligação ou por mensagem no WhatsApp, afirmando sobre um suposto erro, reclamação nas plataformas de anúncios ou oferecendo ingressos grátis para shows. Em seguida, ele solicita que a vítima envie o código de verificação do WhatsApp, que é enviado por SMS para validar as solicitações.
Tendo posse do código do mensageiro, o criminoso consegue clonar o WhatsApp da vítima, e passa a ter acesso à sua lista de contatos e grupos no app. Normalmente, este tipo de golpe é utilizado pelo criminoso com o intuito de pedir dinheiro para amigos e familiares da vítima.
2. Contas falsas
Outro tipo de golpe que ficou popular foi o uso de contas falsas para enganar contatos. Nesta modalidade, o criminoso cria uma nova conta no WhatsApp e rouba os dados públicos de uma pessoa, como nome, foto de perfil e status. Em seguida, entra em contato com os amigos da vítima dizendo que “trocou de número” e conta uma história para pedir dinheiro emprestado.
3. App espião
O WhatsApp também pode ser clonado por meio de aplicativos espiões. Os chamados spywares (ou stalkerwares) permitem que uma terceira pessoa, que pode ser um hacker desconhecido ou um parceiro ciumento, monitore as atividades da vítima no celular. Com este tipo de app, o criminoso consegue vigiar a vítima à distância e pode ter acesso a uma série de dados pessoais, incluindo o código de verificação do WhatsApp, usado para clonar contas no mensageiro.
O uso deste tipo de aplicativo entre casais cresceu no Brasil e, por meio do malware, é possível monitorar todos os passos digitais da vítima, incluindo mensagens trocadas em conversas privadas no WhatsApp e em outras redes sociais. Este tipo de software precisa de acesso físico ao celular da vítima para ser instalado.
Em ataques hackers, os criminosos costumam enviar o malware através de phishing e, sem saber, é a própria vítima quem instala o app espião no celular. Com o software, então, o criminoso pode ter acesso a credenciais de banco, senhas de e-mail e de redes sociais e mensagens trocadas pelo WhatsApp da vítima. No caso dos parceiros ciumentos, o malware é utilizado principalmente para monitorar suas atividades. Vale dizer que o uso de aplicativos espiões para espionar parceiros é crime e está previsto em lei.
4. Fake news
As fake news, além de serem proibidas pelo mensageiro, também podem ser usadas para fraudes. A preocupação do WhatsApp é tanta que o app tem tomado diversas medidas para frear a divulgação e o compartilhamento das notícias falsas. Uma delas foi limitar o encaminhamento de mensagens muito compartilhadas para um contato por vez, além de atribuir uma lupa aos balões compartilhados muitas vezes – recurso que pode ser usado para pesquisar o conteúdo da mensagem no Google.
5. Links maliciosos
Golpes com links maliciosos foram os que mais cresceram com a pandemia. No início do isolamento social, criminosos usaram o Auxílio Emergencial e a distribuição de álcool em gel como isca para atrair vítimas, utilizando golpes de phishing para roubar dados pessoais e adwares para lucrar com a exibição de anúncios. Outras mensagens fraudulentas que se alastraram bastante foram uma que envolvia o saque emergencial do FGTS e outra que prometia a liberação gratuita da Netflix durante o isolamento. Para se proteger deste tipo de golpe, é recomendado ter um antivírus instalado no celular, já que a solução é capaz de identificar ameaças em tempo real.
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